Figura 2: lesão ulcerada com granuloma na face. |
Epidemiologia:Acredita-se que uma única lesão na pele é necessária para que a doença se desenvolva(macgavin et al). A pitiose pode ocorrer em regiões de clima tropical, subtropical e temperado. Sendo que o oomiceto necessita de uma temperatura entre 30 e 40ºC e está localizado em banhados e lagos e a infecção vai ocorre com mais frequência durante ou após períodos de chuvas(Leal et. al.).
Não há relatos de transmissão direta entre animais ou entre animais e homens.
Figura 3: animais em banhado. |
Etiologia: o agente etiológico é um oomiceto (pseudo-fungo), o pythium insidiosum(Leal et. al.). Os oomicetos são leveduras aquáticas, dimórficas que são pertencentes ao reino protista(macgavin et al).
Patogenia: a patogenia e a resposta imunológica ainda são pouco conhecidas. O caráter progressivo da doença sugere uma resposta imunológica inadequada ou um bloqueio da resposta imunológica. Segundo leal et al, mesmo as hifas do pythium insidiosum sendo antigênicas, elas não são reconhecidas completamente pelo sistema imune.Assim o P. insidiosum liberaria antígenos solúveis que estimulariam a produção de IgE. Essas imunoglobulinas se ligariam à superfície das hifas e ativariam os mastócitos, que liberariam seus fatores quimiotáxicos para atrair eosinófilos para o sítio da infecção. Os eosinófilos se ligariam na porção Fc das IgE na superfície das hifas e eventualmente degranulariam, protegendo a hifa do sistema imune( Mendonza et. al.,1996).
Figura 3.1: Pitiose |
Figura 4: lesão ulcerada na região toracoabdominal. |
Figura 5: lesão no membro anterior esquerdo. |
Figura 6: Kunkers. |
Microscopia: Detritos necróticos e dermatite granulomatosa e eosinofílica, as hifas são vistas como espaços claros não se corando em H&E. As hifas são visíveis em coloração de prata de gomori onde aparecem como estruturas negras(macgavin et al).
Referências
MENDOZA, L.;ET AL. Infections caused by the oomycetous pathogen Pythium insidiosum. J. Mycol. Med., v.6, n.4, p.151-164, 1996.LEAL, A.T.; ET AL. Pitiose: Revisão Bibliográfica. Ciência Rural, Santa Maria, v.31, n.4, p.735-743, 2001
MACGAVIN, M. D.; ET AL. Bases da patologia veterinaria. 5º edição. Rio de Janeiro: Elsevier: 2013.
Imagens
Figura 1:http://vetnil.blog.terra.com.br/files/2009/02/paint-horse.jpgFigura 2:http://pitiose.com.br/wp-content/uploads/2013/05/2.jpg
Figura 3:http://coral.ufsm.br/pitiose/fotos/equinos.jpg
Figura 4:http://www.sct.embrapa.br/dctv/2009/img/06-tratamento-da-pitiose-em-equinos.jpg
Figura 5:http://ww.cpap.embrapa.br/destaques/pitios1.jpg
Figura 6:http://www.merckmanuals.com/media/vet/thumbnails/tn_genfg30.jpg
Figura 7:http://www.scielo.br/img/revistas/abmvz/v66n1/a05fig01.jpg
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