Texto: Liziane dos Santos Jardim
Acadêmica de Medicina Veterinária-UNIPAMPA.
A babesiose equina também conhecida como febre biliar ou piroplasmose é transmitida por carrapatos. Há evidências de que estas reagudizações ocorrem principalmente com animais mantidos sob regime de confinamento, raramente atingindo animais criados a campo (HEUCHERT, 2002).
A baixa infestação por carrapatos observada em cavalos confinados impede a manutenção de taxas de anticorpos suficientes para promover proteção adequada destes animais (RISTIC, 1972). Por outro lado, animais que participam de esportes hípicos em nível internacional, devem ser mantidos com títulos baixos ou isentos da infecção, sob pena de estarem impedidos de transitar em países com barreiras sanitárias mais severas contra a babesiose (FRIEDHOFF, 1990 e Botteon. Paulo T . 2005).
A Babesia pode causar principalmente anemia hemolítica em equinos e seus híbridos, bovinos, caninos, felinos, suínos, ovinos e animais não domésticos como as zebras, sendo os animais idosos os que apresentam a doença na forma mais grave.
No Brasil, a doença é considerada em “estabilidade endêmica” em vista de que grande parte dos animais que se infectam não apresentam sinais clínicos. São apenas portadores. Contudo, mesmo sem sinais clínicos visíveis a infecção pode diminuir o desempenho de animais atletas, dificultando também sua comercialização. Em situações de estresse, prenhez e condições climáticas adversas, a doença pode se manifestar induzindo o aparecimento dos sinais clínicos.
Etiologia: carrapatos do gênero Dermacentor nitens e Amblyomma cajennensis, e causada pelos protozoários Babesia caballi e Babesia equi (Theileria equi).
Protozoários: A Babesia cabelli e Babesia equi tem maior incidência principalmente nas áreas tropicais e subtropicais no mundo todo como Europa, África, Ásia, Oriente Médio, Rússia e América do sul (Smith, 2006).
Os protozoários do gênero Babesia spp, são organismos heteroxenos, ou seja, necessitam de um hospedeiro intermediário e um definitivo para completar seu ciclo de vida. A transmissão da B. caballi e da T. equi de uma geração a outra de carrapatos ocorre por infecção transovariana. Ou seja, os ovos já são postos infectados pelo parasito que irá acompanhar todo o desenvolvimento até o carrapato atingir a idade da ninfa ou adulta e então poder tornar-se infectante (Armen).
Artrópodes: Dermacentor nitens: encontrado em áreas onde a temperatura se mantém a cima dos 16°C, parasita cavalos, asnos, mulas, bovinos e até ovelhas e cabras. É o principal vetor da babesia caballi. É encontrado principalmente nas orelhas e no divertículo nasal, mas em infestações mais fortes pode ser encontrado em todas as partes do corpo.
Transmissão: Os protozoários são disseminados por carrapatos (hospedeiro definitivo) no momento do repasso sanguíneo, isso ocorre no estágio final de desenvolvimento quando o protozoário infecta as células das glândulas salivares do carrapato e posteriormente é lançado juntamente com a saliva e se mistura com a corrente sanguínea do animal, causando posteriormente a infestação.
Patogênese: Após entrarem na corrente sanguínea do hospedeiro intermediário (equino) os protozoários (Theileria equi), primeiramente se alojam nos linfócitos e iniciam uma divisão esquizogônica que produzirá merozoítos. Os merozoítos invadem os eritrócitos, onde iniciam a reprodução assexuada. A saída dos protozoários dos glóbulos vermelhos causa a ruptura da membrana eritróide e consequentemente hemoglobinemia (Monteiro, 2010).
Animais infectados com a Theileria equi ficam portadores da doença por um período indeterminável.
Nos equinos infectados pela Babesia equi (Theileria equi) normalmente são identificados dois pares (4 células) de babésias por eritrócitos, formando os corpúsculos cruciformes (cruz de malta).
No geral os principais sinais clínicos é a presença de febre, apatia (animal fica imóvel ou deitado), descoloração da mucosa ocular, anemia hemolítica, depressão, anorexia, lacrimejamento, secreção nasal, quemose, icterícia e hemoglobinúria. O animal pode morrer em até 48 horas ou desenvolver a forma crônica que pode durar meses (Smith, 2006).
Nos casos mais graves os animais apresentam letargia, palidez, febre, hemoglobinúria (urina escura que ocorre por causa do excesso do grupamento hemoglobina proveniente das hemácias destruídas), esplenomegalia e icterícia. Em alguns casos, mais raramente, os animais podem ter edema, ascite, disfunção do sistema nervoso central, falência renal entre outros.
Necropsia: Na necropsia, os animais com babesiose, apresentam sangue aquoso, esplenomegalia, onde o baço tem aumento de volume e aparência carnosa, hepatomegalia quando o fígado tem alteração de tamanho e fica com uma coloração vermelho alaranjada, além de mucosas pálidas e ictéricas. Também os rins assumem uma cor vermelha escura ou negra e a serosa do intestino apresenta um tom róseo. Em alguns casos crônicos a medula óssea assume uma cor vermelha forte e preenche parte do canal medular dos ossos longos (McGavin, 2013).
Diagnóstico: O diagnóstico da doença é feito principalmente através da observação dos sinais clínicos e exame de sangue no qual o resultado mostra um baixo volume de eritrócitos.
Esfregaço sanguíneo: Nesta técnica se recomenda a avaliação do sangue capilar (por exemplo, sangue retirado da ponta das orelhas), pois é aonde se encontram o maior numero de eritrócitos contaminados (Monteiro, 2010). Porém, o esfregaço sanguíneo é uma técnica de baixa sensibilidade em casos crônicos e não permite distinguir as diferentes espécies de protozoários.
Testes sorológicos: consistem na identificação da presença de anticorpos contra a babesia spp. Os testes mais comuns são a imunofluorescência indireta (IFI) e o teste de ELISA (para T. equi), que possuem alta sensibilidade e especificidade (Monteiro, 2010).
PCR: tem sido muito usada no diagnóstico da Babesia spp (tanto B. caballi quanto a T.equi), pois possibilita a identificação do DNA do parasito e por este motivo tem alta sensibilidade e especificidade, sendo muito mais eficaz do que o esfregaço sanguíneo.
Tratamento: O fármaco de escolha para a eliminação do parasita é o Dipropionato de Imidocarb e os derivados das diamidinas (inseticida) que de acordo com o animal (peso, estágio da doença) terá uma dosagem diferenciada.
Por se tratar de uma doença que causa outros problemas de saúde, ainda podem ser ministrados o uso de suplementos a base de ferro, ácido fólico e vitamina B12, a fim de recuperar o animal da anemia. Além de tratar da anemia, dando ao animal elementos essenciais para a hematopoese pode ser prescrito vitaminas C, K, do complexo B, sacarose, cobalto, cobre e zinco.
Prognóstico: Quando a doença é diagnosticada precocemente as chances de salvar o animal é bastante elevada, porém em casos muito graves ou que o tratamento demorou a ser iniciado é indicado transfusão sanguínea afim de repor as hemácias perdidas do cavalo. Contudo, em alguns casos, quando a doença já está muito avançada o prognóstico é grave e as chances de cura são baixas.
A B. caballi possui um prognóstico de razoável a bom, quando o animal começa a ser tratado com imidocarb logo no inicio(Smith, 2006). Já a B. equi por ser mais agressiva, tem um prognóstico variável, pois o imidocarb não é eficaz contra este protozoário.
Profilaxia: Se dá pelo controle do vetor. No caso os carrapatos, podem ser combatidos por fármacos como as lactonas macrolíticas (ivermectina, abamectina e moxidectina) que agem contra nematódeos intestinais e artrópodes.
Manter em quarentena os equinos portadores até que sejam efetivamente tratados com imidocarb.
No caso de rebanhos de bovinos deve-se manter uma população mínima de vetores a fim de deixar com que os animais desenvolvam resistência contra a babesia spp sem prejudicar a produção. Em áreas endêmicas os animais possuem resistência adquirida através do colostro.
A quimioprofilaxia faz uso de drogas em doses subterapêuticas que permitem aos animais contrair a infecção mais sem apresentar os sinais clínicos. Já a premunição consiste na inoculação do sangue de um animal infectado em animais susceptíveis que devem sempre ter acompanhamento veterinário( no caso de equinos é pouco praticada).
Clarende, Fraser - The Marck Veterinary Manual. 7ª ed, 1991.
Reed, Stephen - Equine Internal Medicine. 2ª ed.
Botteon. Paulo T et al - Babesiose em cavalos atletas portadores – 2005.
Figura 1: Equino com uma infestação de carrapatos(Dermacentor nitens). |
A babesiose equina também conhecida como febre biliar ou piroplasmose é transmitida por carrapatos. Há evidências de que estas reagudizações ocorrem principalmente com animais mantidos sob regime de confinamento, raramente atingindo animais criados a campo (HEUCHERT, 2002).
A baixa infestação por carrapatos observada em cavalos confinados impede a manutenção de taxas de anticorpos suficientes para promover proteção adequada destes animais (RISTIC, 1972). Por outro lado, animais que participam de esportes hípicos em nível internacional, devem ser mantidos com títulos baixos ou isentos da infecção, sob pena de estarem impedidos de transitar em países com barreiras sanitárias mais severas contra a babesiose (FRIEDHOFF, 1990 e Botteon. Paulo T . 2005).
A Babesia pode causar principalmente anemia hemolítica em equinos e seus híbridos, bovinos, caninos, felinos, suínos, ovinos e animais não domésticos como as zebras, sendo os animais idosos os que apresentam a doença na forma mais grave.
No Brasil, a doença é considerada em “estabilidade endêmica” em vista de que grande parte dos animais que se infectam não apresentam sinais clínicos. São apenas portadores. Contudo, mesmo sem sinais clínicos visíveis a infecção pode diminuir o desempenho de animais atletas, dificultando também sua comercialização. Em situações de estresse, prenhez e condições climáticas adversas, a doença pode se manifestar induzindo o aparecimento dos sinais clínicos.
Etiologia: carrapatos do gênero Dermacentor nitens e Amblyomma cajennensis, e causada pelos protozoários Babesia caballi e Babesia equi (Theileria equi).
Protozoários: A Babesia cabelli e Babesia equi tem maior incidência principalmente nas áreas tropicais e subtropicais no mundo todo como Europa, África, Ásia, Oriente Médio, Rússia e América do sul (Smith, 2006).
Os protozoários do gênero Babesia spp, são organismos heteroxenos, ou seja, necessitam de um hospedeiro intermediário e um definitivo para completar seu ciclo de vida. A transmissão da B. caballi e da T. equi de uma geração a outra de carrapatos ocorre por infecção transovariana. Ou seja, os ovos já são postos infectados pelo parasito que irá acompanhar todo o desenvolvimento até o carrapato atingir a idade da ninfa ou adulta e então poder tornar-se infectante (Armen).
Figura 3: Theilaria equi |
Figura 4: Dermacentor nitens |
Amblyomma cajennensis: mais conhecido como carrapato estrela, é o vetor da Babesiose equina e da Febre Maculosa no homem principalmente na Colômbia e no Brasil. Dependendo das condições climáticas seu ciclo pode durar até três anos, sendo que a ninfa pode aguardar por um hospedeiro por até um ano.
Recentemente, descobriu-se no Brasil que em criações mistas de equinos e bovinos, o carrapato do boi (R. microplus) é o responsável por transmitir a Theileria equi aos cavalos, pois antigamente não era de conhecimento dos pesquisadores o vetor deste protozoário nos equinos.Figura 5: Amblyoma sp |
Ciclo do Carrapato:
Figura 6: Ciclo evolutivo do Dermacentor nitens
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Figura 7:Ciclo evolutivo do Amblyomma cajennensis |
Transmissão: Os protozoários são disseminados por carrapatos (hospedeiro definitivo) no momento do repasso sanguíneo, isso ocorre no estágio final de desenvolvimento quando o protozoário infecta as células das glândulas salivares do carrapato e posteriormente é lançado juntamente com a saliva e se mistura com a corrente sanguínea do animal, causando posteriormente a infestação.
Patogênese: Após entrarem na corrente sanguínea do hospedeiro intermediário (equino) os protozoários (Theileria equi), primeiramente se alojam nos linfócitos e iniciam uma divisão esquizogônica que produzirá merozoítos. Os merozoítos invadem os eritrócitos, onde iniciam a reprodução assexuada. A saída dos protozoários dos glóbulos vermelhos causa a ruptura da membrana eritróide e consequentemente hemoglobinemia (Monteiro, 2010).
Animais infectados com a Theileria equi ficam portadores da doença por um período indeterminável.
Nos equinos infectados pela Babesia equi (Theileria equi) normalmente são identificados dois pares (4 células) de babésias por eritrócitos, formando os corpúsculos cruciformes (cruz de malta).
Figura 8: Theilaria equi |
Nos animais infectados pela Babesia caballi os protozoários podem
aparecer de um a dois trofozoítos dentro da hemácia com formatos arredondados
ou piriformes e quando pareados formam um ângulo agudo entre eles.
Sinais Clínicos: A doença desenvolve os sinais clínicos em cerca de 5 a 28 dias após a infecção pelos parasitos. Porém, a maioria dos animais desenvolve a doença na forma crônica, ou seja, sem a presença dos sinais clínicos visíveis ( Botteon, 2005.), ocasionando a diminuição dos anticorpo. E, quando colocados em situações de stress os animais podem vir a desenvolver sinais clínicos visíveisNo geral os principais sinais clínicos é a presença de febre, apatia (animal fica imóvel ou deitado), descoloração da mucosa ocular, anemia hemolítica, depressão, anorexia, lacrimejamento, secreção nasal, quemose, icterícia e hemoglobinúria. O animal pode morrer em até 48 horas ou desenvolver a forma crônica que pode durar meses (Smith, 2006).
Nos casos mais graves os animais apresentam letargia, palidez, febre, hemoglobinúria (urina escura que ocorre por causa do excesso do grupamento hemoglobina proveniente das hemácias destruídas), esplenomegalia e icterícia. Em alguns casos, mais raramente, os animais podem ter edema, ascite, disfunção do sistema nervoso central, falência renal entre outros.
Necropsia: Na necropsia, os animais com babesiose, apresentam sangue aquoso, esplenomegalia, onde o baço tem aumento de volume e aparência carnosa, hepatomegalia quando o fígado tem alteração de tamanho e fica com uma coloração vermelho alaranjada, além de mucosas pálidas e ictéricas. Também os rins assumem uma cor vermelha escura ou negra e a serosa do intestino apresenta um tom róseo. Em alguns casos crônicos a medula óssea assume uma cor vermelha forte e preenche parte do canal medular dos ossos longos (McGavin, 2013).
Diagnóstico: O diagnóstico da doença é feito principalmente através da observação dos sinais clínicos e exame de sangue no qual o resultado mostra um baixo volume de eritrócitos.
Esfregaço sanguíneo: Nesta técnica se recomenda a avaliação do sangue capilar (por exemplo, sangue retirado da ponta das orelhas), pois é aonde se encontram o maior numero de eritrócitos contaminados (Monteiro, 2010). Porém, o esfregaço sanguíneo é uma técnica de baixa sensibilidade em casos crônicos e não permite distinguir as diferentes espécies de protozoários.
Testes sorológicos: consistem na identificação da presença de anticorpos contra a babesia spp. Os testes mais comuns são a imunofluorescência indireta (IFI) e o teste de ELISA (para T. equi), que possuem alta sensibilidade e especificidade (Monteiro, 2010).
PCR: tem sido muito usada no diagnóstico da Babesia spp (tanto B. caballi quanto a T.equi), pois possibilita a identificação do DNA do parasito e por este motivo tem alta sensibilidade e especificidade, sendo muito mais eficaz do que o esfregaço sanguíneo.
Tratamento: O fármaco de escolha para a eliminação do parasita é o Dipropionato de Imidocarb e os derivados das diamidinas (inseticida) que de acordo com o animal (peso, estágio da doença) terá uma dosagem diferenciada.
Dosage
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Diazoaminodibenzamidina 1
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À 7% na dose de 1cm3/20 kg repetir após 24hrs
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Imizol 1
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2mg/kg
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Imidocarb (B. caballi)2
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1 dose de 2,4 mg/kg
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Imidocarb (T. equi)2
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2 doses 4,8 mg/kg repetir após
48hrs
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diminazene (B. caballi)2
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5mg/kg repetir após 24hrs
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diminazene (T equi)2
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6-12mg/kg
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Imidocarb (B. caballi)3
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2mg/kg intramuscular por 2 dias
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Imidocarb (T. equi)3
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4mg/kg intramuscular 5 injeções em intervalos de 72hrs
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Imidocarb (B. caballi)4
|
2,2 mg/kg em intervalos de 24hrs, 2 vezes
|
Imidocarb (T. equi)4
|
4mg/kg em intervalos de 72 hrs, 4 vezes
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Legenda:1 Enfermidade dos Cavalos. 3ªed – Thomassian, Armen; 2 The Marck Veterinary Manual. 7ª ed 1991. Fraser, Clarence M; 3 Equine Internal Medicine. 2ª ed. Reed Stephen M; 4 Smith, Bradford P. Medicina interna de grandes animais/Bradford P. Smith 3 ed 2006.
Por se tratar de uma doença que causa outros problemas de saúde, ainda podem ser ministrados o uso de suplementos a base de ferro, ácido fólico e vitamina B12, a fim de recuperar o animal da anemia. Além de tratar da anemia, dando ao animal elementos essenciais para a hematopoese pode ser prescrito vitaminas C, K, do complexo B, sacarose, cobalto, cobre e zinco.
Prognóstico: Quando a doença é diagnosticada precocemente as chances de salvar o animal é bastante elevada, porém em casos muito graves ou que o tratamento demorou a ser iniciado é indicado transfusão sanguínea afim de repor as hemácias perdidas do cavalo. Contudo, em alguns casos, quando a doença já está muito avançada o prognóstico é grave e as chances de cura são baixas.
A B. caballi possui um prognóstico de razoável a bom, quando o animal começa a ser tratado com imidocarb logo no inicio(Smith, 2006). Já a B. equi por ser mais agressiva, tem um prognóstico variável, pois o imidocarb não é eficaz contra este protozoário.
Profilaxia: Se dá pelo controle do vetor. No caso os carrapatos, podem ser combatidos por fármacos como as lactonas macrolíticas (ivermectina, abamectina e moxidectina) que agem contra nematódeos intestinais e artrópodes.
Manter em quarentena os equinos portadores até que sejam efetivamente tratados com imidocarb.
No caso de rebanhos de bovinos deve-se manter uma população mínima de vetores a fim de deixar com que os animais desenvolvam resistência contra a babesia spp sem prejudicar a produção. Em áreas endêmicas os animais possuem resistência adquirida através do colostro.
A quimioprofilaxia faz uso de drogas em doses subterapêuticas que permitem aos animais contrair a infecção mais sem apresentar os sinais clínicos. Já a premunição consiste na inoculação do sangue de um animal infectado em animais susceptíveis que devem sempre ter acompanhamento veterinário( no caso de equinos é pouco praticada).
Referências Bibliográficas:
Smith,
Bradford P. - Medicina interna de
grandes animais - 3 ed, 2006.
Monteiro,
Silvia Gonzalez- Parasitologia na
medicina veterinária – Roca, 2010.
Santos, Renato
de Lima - Patologia Veterinaria – São Paulo: Roca, 2010.
McGavin, Donald M - Pathologic Basis of veterinary
desease - 4th Ed, 2010.
Sthephen M. Reed, DVM. Warwick M. Byly. BVSC, MS- Medicina Interna Equina.
Armen, Thomassian - Enfermidade dos Cavalos. 3ªed.Clarende, Fraser - The Marck Veterinary Manual. 7ª ed, 1991.
Reed, Stephen - Equine Internal Medicine. 2ª ed.
Artigo:
Botteon. Paulo T et al - Babesiose em cavalos atletas portadores – 2005.
Referências eletrônicas:
http://blog.ourofino.com/equinos/2013/01/14/babesiose-em-equinos/ (acesso 11.06.13)
http://www.mundoequestre.com.br/babesiose-equina/ (acesso 11.06.13)
http://www.fgenes.com.br/carrapatos.html (acesso 12.06.13)
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